sábado, 29 de dezembro de 2012

De um segundo...

... para o outro, vira-se mais uma página e por um qualquer capricho do destino, não continuamos a escrever a mesma história... o vento mudou!

Não se sabe se é bom ou mau, não se sabe se será fácil ou difícil... só se sabe que se tem de seguir, encarando o vento, enfrentando os riscos e esperando tomar sempre as melhores decisões!

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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Reprimir...

... sentimentos, está muito longe de ser a minha forma de estar na vida.

Mas há momentos, em que é imperativo guardar para nós... Até porque não havendo palavras, certas pessoas têm bastante dificuldade em compreender um gesto... Penso agora, que fogem de compreender.

Talvez vendo-se diante de algo maior que o que possam compreender, escolham fingir nem perceber!

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domingo, 9 de dezembro de 2012

Dei por mim...

... a ter muito pouca disponibilidade para os outros. Uma palavra, um sorriso, uma presença, uma gargalhada...

A ter muito pouca disponibilidade para mim. Para pensar, para sentir, para dar lugar ás emoções.

Comprimi-me, com um objectivo temporário.

Mas hoje conclui, que esse objectivo temporário trouxe muito pouco à minha vida.

O temporário, passará a partir de hoje a ser secundário!

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sábado, 10 de novembro de 2012

Surgiu-me uma frase solta...

... no breve percurso entre a sala e a cozinha, a caminho de preparar o jantar, que me levou a encontrar um poema que procurava há anos!!!

Li-o muitas vezes no sótão da casa dos meus pais, embora não fosse eu a declama-lo num recital de poesia em que participei na minha adolescência, havia qualquer coisa nele que tocava a minha alma e que me fazia lê-lo em voz alta, só pra mim!

Perdeu-se no tempo... não sabia o autor (Manuel Alegre), nem o título (Correio).

Hoje, passados tantos anos, voltei a lê-lo em voz alta! Aqui, na sala da minha casa!!! E agora sim, vou jantar!

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CORREIO

Chegam cartas, chegam pedaços
do meu país
Chegam vozes. Chega um silêncio que me diz
as revoltas as lágrimas os cansaços.
Chegam palavras que me apertam nos seus braços.
Chegam notícias do meu país.

Chega o José o Alípio o Manel a Toina
chegam do Sul e falam a cantar
chegam do Norte e trocam os bês pelos vês
chegam mulheres descalças e homens de boina
chegam os antigos senhores do mar.
Chega gente que chora em português.

Chegam palavras com guitarras de Lisboa
chegam palavras que me sentam à sua mesa
para falar das nossas coisas: trigo e tristeza.
Trevo e sal.
Chegam palavras que me trazem vinho e broa
Chegam palavras que me trazem Portugal.

Chegam palavras como sinos a tocar.
Há fogo em Sintra. Greve no Barreiro.
E chegam de Águeda palavras de há vinte anos:
Mataram no Gravanço o filho do moleiro.
E o Ti Fausto a dizer: Se ainda houvesse republicanos…
Chegam palavras com o Alípio e o Botaréu
palavras de Águeda com sinos a dobrar
pelo Ti Fausto que já morreu que já morreu.

E há o Eugénio a tocar a Marselhesa
ao piano das palavras que o tempo me traz.
Chegam notícias de mim mesmo de há vinte anos:
O Manel gosta da Maria do Brás.
Ti Fausto Eugénio Vó Clementina
onde é que estão onde é que estão os republicanos
e a Maria do Brás que ficou sempre menina
dentro de mim em Águeda há vinte anos.

Chegam palavras que nos estão dentro da pele
palavras de palavras de palavras
a Maria do Brás só olha para o Manel
o tempo passa como o vento
e cá por dentro só palavras palavras palavras
e já morreu Manel e já morreu
o tempo em que tu eras o avançado centro
que marcava mais golos no largo do Botaréu.

Chegam as palavras de ontem dentro das palavras de hoje.
O tempo nos constrói e nos destrói
vai-se o tempo Manel o tempo foge
por vezes dói Manel por vezes dói.
E esta gente por dentro das palavras
esta gente que se junta que se junta
esta gente que chega e que pergunta
Que fazer? Que fazer? Só palavras?

Esta gente que chega e que me abraça
com palavras. Com braços
por dentro das palavras. Que fazer?
Ah o tempo que passa e o tempo que não passa
este alarme estes gritos cansaços pedaços
do meu país. E os olhos baços braços lassos e por dentro
uma ânsia a ferver.
A tempestade acumulada vento a vento.

Impossível cantar à mesa de um escritório.
Todo o poema é de rua. Todo o tempo é de combate.
E nada sei da poesia de laboratório:
Faço o que escrevo. Escrevo o que faço.

Abraço quem me abraça
Bato em quem me bate.
Escrever para depois não sei escrever.
Meu tempo é hoje. Tudo o mais é não ser.
Canto o tempo que passa.
E sei que passo como o tempo. E sei que passo.

Manuel Alegre

domingo, 7 de outubro de 2012

Talvez os milagres...

... precisem apenas que acreditemos neles!

Esta foi uma frase que me surgiu e que saiu comigo à rua na noite de dia 23 de Agosto, escrita num pedaço de papel, no bolso de trás das minhas calças de ganga!

Penso que nessa noite, não acreditei o suficiente...

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sábado, 22 de setembro de 2012

Chegou o Outono...

... e com ele, as minhas folhas secas caem!

Bom, quero dizer que é a 2.ª estação do ano que eu mais gosto, esta em que os entardeceres ensolarados dão lugar a uma noite precoce e que o horizonte se deixa pintar pela palete de tons castanhos! Aqui, o que já não faz sentido, deixa-se cair ao mesmo ritmo das folhas!

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sábado, 15 de setembro de 2012

Em transição...

... não sei para onde e não sei porquê!

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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Hoje fui...

... ao cabeleireiro e fiz um corte de cabelo diferente, bem mais curto!!!

Ontem fui ao oftalmologista e hoje fui buscar os meus óculos novos!!!

E cá estou eu, com um visual renovado, mais leve e de bem comigo mesma!

É esta necessidade borbulhante de mudança, que... de repente passou a habitar em mim!

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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Um homem...

... que saiba tocar bem saxofone, conquista logo à partida, um quarto do meu coração!

Constatação que me invadiu, durante o concerto da Áurea, que realmente tem uma voz poderosa e uma energia incrível! Mas o que realmente me encantou (como sempre!) foi o canto profundo e intenso do saxofone!!!

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sábado, 28 de julho de 2012

É tão bom...

... começar o dia devagar, tomar o pequeno almoço sentada, abrir a janela para deixar entrar o fresco da manhã e ouvir ao longe o canto das rôlas!

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quinta-feira, 26 de julho de 2012

O Cravo...

... e a Lira!

São os mais novos inquilinos da minha casa! Estão cá há três semanas e meia, comigo, somos três e a casa está muito mais cheia, embora eles sejam pequeninos.

O Sr. Cravo é um peixinho laranja e muito comilão! A D. Lira, é um peixinho vermelho e ágil!

Eu... sou a anfitriã cuidadosa e esmerada!!!

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terça-feira, 24 de julho de 2012

Em determinados momentos...

... certas coisas deixam de fazer sentido, dando lugar a outras!

Também assim aconteceu neste blogue!

Há em mim uma necessidade de deixar de interiorizar, de olhar para dentro... Quero passar a olhar para fora, a dirigir o meu olhar para mais além e ir atrás do que vejo!

Abarcar o que me cativa e abraçar o que me atrai!

Criar possibilidades e concretiza-las, é o que eu quero!!!

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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Eu mereço...

... ser feliz!

O que é que isto tem de novo ou interessante? Nada, a não ser a minha convicção!

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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Existe uma linha...

... que vai dividindo o meu coração e que separa o racional do irracional, a razão da emoção, o potencial do concretizável...

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segunda-feira, 4 de junho de 2012

O aspecto positivo...

... da espera, é que nos dá tempo para enraizar valores e consolidar sentimentos.

Tem como que uma acção depurativa, onde se sedimenta o que vale a pena e o que é superfulo se evapora, perdendo-se na atmosfera...

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domingo, 3 de junho de 2012

A...

... espera.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Durante muito tempo...

... perguntei-me sobre o que me move? Olhei para as pessoas e quis saber também, o que as movia!
 Pensei que percebendo isso, saberia melhor quem sou, ou quem são as pessoas que me rodeiam!

Estava enganada...

Hoje percebo, que neste Mundo frenético, repleto de informações e agitações, é preciso saber, o que faz parar as pessoas?!

O que é que te faz parar?!

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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Tudo mudou...

... a paisagem é outra, o clima é diferente, o horizonte ainda está nublado, mas já me deixa ver que é por aqui.

Sem perceber, mudei o caminho aos poucos e dei por mim a percorrer outra estrada, a encaminhar-me para outra direcção.

Agora quero outra coisa, completamente diferente, não sei porquê mas vem de dentro... dando espaço ao sentir, aprendi que tenho de caminhar sem medos!

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sexta-feira, 6 de abril de 2012

O amor...

... é um lugar!

O único que eu conheço, onde estamos realmente seguros!

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sexta-feira, 23 de março de 2012

A deixar...

... simplesmente que aconteça!

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quinta-feira, 22 de março de 2012

Numa questão...

... de segundos, em que de repente nos falha o chão, é que percebemos que estamos a começar a vibrar numa frequência energética que não é a nossa.

Para abrir os olhos, é preciso cair!

Eu caí, mas levantei-me! E agora procuro colocar os meus pés num caminho que é realmente o meu!

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sábado, 17 de março de 2012

Como se...

... a partir desta imensa energia que se concentrou em mim, fosse possível reinventar o Mundo!

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quarta-feira, 14 de março de 2012

Vivemos...

... apenas no instante em que respiramos!

O momento, o efémero momento em que sentimos é que nos conduz até ao momento seguinte, com todos os anseios, desejos, sonhos, ambições, expectativas, projecções, apertos no estômago ou borboletas na barriga!

E tudo é apenas a antecedencia breve do que há-de vir! Porque quando vem, estamos apenas na plenitude e segurança de um momento, com tudo o que possa ter de bom ou mau, sabemos sempre que já passou!

Então.... ter medo porquê?

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terça-feira, 13 de março de 2012

Num ponto...

... qualquer entre a loucura e a lucidez, encontra-se o equilíbrio!

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sábado, 10 de março de 2012

Hoje, aqueles...

... olhos doces, tristes e perdidos enontraram nos meus o porto seguro, todas as vezes que foi preciso.

Porque nada acontece por acaso.

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segunda-feira, 5 de março de 2012

Das coisas...

... que me acalmam.

Fechar os olhos, inspirar e procurar a certeza dentro de mim, de que as coisas certas me saltarão aos sentidos!

E sim, a maioria das vezes a confiança instala-se! A Fé em Deus!

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domingo, 4 de março de 2012

O incontestável...

... poder da energia!

É isto que me apetece dizer, porque o domínio sobre a nossa energia e a capacidade de a canalizar correctamente para o que realmente importa, é incrível!

Sei bem do que falo!

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Porque há coisas...

... que sabem tão bem, que nem faz grande sentido descreve-las, basta saborea-las!

Coisas simples e inesperadas!

Tarde diferente, solarenga e sorridente! Regresso em sintonia fluente, no aconchego da noite!

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Nem sempre...

... o que nos salta primeiro aos olhos, é o mais próximo da realidade.

Isto não é novidade para ninguém! Mas em determinadas circunstâncias, um erro de interpretação pode ser crucial e definitivo no evoluir de uma dinâmica saudável...

Agora que da minha parte está detectado o foco da questão, basta-me não lhe dar espaço, não lhe conferir qualquer importância, nem lhe dar oportunidade de protagonísmo!

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sábado, 28 de janeiro de 2012

A cinderela...

... saiu à rua!!!

Mas não perdeu o sapatinho.

Mesmo assim, teve um príncipe ao seu lado!

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Aprendi...

... com o tempo que, o próprio tempo ao passar me ensina por onde devo caminhar.

Basta-me estar atenta, interpretar e saber confiar!

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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Se o tempo...

... parasse naquele instante, eu ficaria na ternura e cumplicidade de um olhar e de uma voz meiga!

Há momentos assim... em que parece que toda a magia do Mundo caiu sobre nós!

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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Das minhas memórias...

... de infância, entre tantas outras coisas, fazem parte eventos como a matança do porco. Evento esse que, fazia até há bem pouco tempo atrás, parte integrante e importante das vidas das famílias (pelo menos das alentejanas), como uma boa prática económica e de subsistência que era.

A matança do porco (que era criado ao ar livre comendo as bolotas do campo e do que sobrava da alimentação diária, onde nada se desperdiçava) era um motivo de união e convívio familiar e até da vizinhança que ia ajudar!

Pois das minhas memórias de infância fazem parte estes encontros alegres, que iam desde o lavar das tripas á ribeira mais próxima, passando pela prova imediata das feverinhas no espeto e os tão afamados "paparratos", até ao pendurar dos enchidos na chaminé grande do lume!

E isto, não é nenhum atentado a nada nem tão pouco ir contra os direitos dos animais!

O que me espanta, é perceber que a maioria dos meninos de hoje em dia pensam que o chouriço vem do super mercado, ignorando completamente que o mais provável é ele vir de uma grande exploração que mais se assemelha a um campo de concentração nazi...


Sai um pouco do meu estilo habitual... mas hoje apeteceu-me falar sobre isto! Porque ultimamente várias coisas me têm levado até á mesma pergunta: Saberemos todos nós para onde alegremente caminhamos???

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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O regresso...

... a uma realidade e vitalidade que, começavam a ficar adormecidas.

Aconteceu com uma ida solarenga e um regresso sob um denso nevoeiro, mas sempre com conversa agradável e gargalhadas!

É muito bom percorrer estes caminhos!

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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Consciente que...

... o olhar se deve direccionar sempre para a frente, é bom sabermos bem o caminho que percorremos até aqui.

Sendo assim, parece que o ano passou a correr e que tudo era há um ano atras, como é agora! Mas, não é bem assim...

No ciclo que se encerrou, baptizei a afilhada que ninguém queria, fui recenseadora no projecto "Censos 2011", vi ir embora a minha colega de trabalho, conclui a época de "menina da melhor quermesse de todos os tempos", descobri que o meu cisne era apenas um patinho feio, arrisquei e voltei a colocar-me no papel de estudante.

Agora, apesar de iniciar o ano um pouco desgastada, inicio-o plenamente equilibrada!

Aprendi muito sobre a "arte de bem sobreviver em ambientes menos favoráveis" e percebi claramente que, são as ocasiões que nos causam maior insatisfação, aquelas que nos fazem ir mais além!

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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Eu observo...

... com todos os meus sentidos!

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